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quinta-feira, 23 de junho de 2011


DROGAS RESPONSABILIDADE DE TODOS
"UNIR CONSCIÊNCIA INTELECTUAL COM CONSCIÊNCIA MORAL É O CAMINHO PARA O FIM DAS DROGAS"


AS DROGAS (licitas ou ilícitas) são hoje um dos principais problemas de saúde de nosso país e do mundo. Vem silenciosa e aceleradamente provocando uma série de problemas em todas as áreas e sociais, ou seja, nas áreas: Familiar, econômica, política e cultural. É comum os meios de comunicação proferirem notícias trágicas e violentas relacionadas com a droga e a dependência quimica. Atualmente o número de usuários esta alarmante em todo país e nossa cidade esta incluída nesse índice. Portanto, essa questão da dependência quimica, relacionada com a bandidagem e a violência, vem aumentando porque existe a omissão e empenho dos agentes sociais (que somos nós) de não assumir realmente a responsabilidade social.

Sabemos que é dever do Estado a questão da droga, mas sem a participação e colaboração de todos, ”da sociedade” nada é feito. Pois, ela tem invadido e destruído a principal instituição da sociedade, “a família”. Realmente cabe ao governo a criação de programas, clinicas gratuitas, investimentos nas comunidades terapêuticas para o auxilio e reabilitação do usuário de droga.
Mas isso, não é suficiente, pois se sabe que a dependência além de ser biológica, tem vários fatores sociais e psicológicos que desencadeiam o uso, desde as influencias de amigos, parentes, festas, as questões de relação afetivas, os problemas familiares, econômicos, a questão educacional, de valores morais e éticos.

São diversos os caminhos para um futuro sem drogas, violências: a questão da educação, qualificação do sistema de saúde, divisão da riqueza, reforma agrária, planejamento familiar, limites para nossos filhos a partir de nossa própria casa e sem esquecer-se da fundamental importância da espiritualidade. Mas para isso, todos temos que abraçar essa causa e buscar esses caminhos para um futuro melhor sem droga, tráfico, violência, bandidagem. Uni - vós povo, escola, associações religiosas, de bairros, os políticos, devemos participar dos encontros, de estudos e reflexões e cobrar mais das políticas públicas em relação a esse assunto, e assim iremos derrotar um dos maiores inimigos que temos, “a droga e o tráfico”. Ação é uma palavra que tem que ser colocada em prática para obter resultados concretos na vida social, portanto, é unir o pensar e o fazer. Segundo o filósofo e sociólogo Karl Marx, não é a consciência dos homens que determina o seu ser social, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência. Sendo assim, precisamos pensar discutir e colocar em prática para ter uma sociedade mais justa e melhor para os nossos filhos.
A COMUNIDADE TERAPEÚTICA “HÁ ESPERANÇA SEM DROGA” CONVIDA A SOCIEDADE PARA O 3º ENCONTRO ANTI-DROGA QUE SERÁ DIA 25 JUNHO 20:00H NO “ AWUE MÚSICA” CAMINHO DO LAGO.

SOCIOLOGA E PASTORA MAGNÓLIA DE ALENCAR ESCÓRCIO (VOLUNTÁRIA E COOLABORADORA DA CASA DE RECUPERAÇÃO)


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sábado, 4 de junho de 2011

UM OLHAR FILOSÓFICO NO FILME CISNE NEGRO -




A FACULDADE ADMINISTRAÇÃO E O CINEMA
FILME: CISNE NEGRO
PROFESSORA MAGNÓLIA DE ALENCAR ESCÓRCIO
DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

O DIRETOR
Darren Aronofsky já tem seu perfil definido como um diretor que enxerga e nos leva a ver a fantasia pura no cinema. Bem, diferente de Steven Spielberg, Tim Burton ou Terry Gilliam, o mundo fantástico de Aronofsky é baseado na magia do cotidiano, na inexplicável simbologia da vida diária, nos confrontos com frutos do inconsciente. Ele capricha no visual, na fotografia, nos closes e a edição de som se apresenta como um charme a mais. A câmera muito próxima de Nina, por exemplo, nos coloca praticamente dentro de sua mente: vemos o que ela vê, ouvimos sua respiração, sentimos o gosto de suas lágrimas e angústias.

FILME
Nina Sayers é uma bailarina que tem uma enorme ambição de ser a estrela principal de um dos mais famosos balés da dança clássica o “Lago dos Cisnes”. No começo vemos uma luta constante da bailarina para chegar à perfeição deixando de lado qualquer outra preocupação e só pensando em se aperfeiçoar mais e mais ensaiando em todos os tempos possíveis e quase que só parando para dormir. Nesta empreitada ela é acompanhada o tempo todo pela mãe, que também foi bailarina e deixou a carreira quando ficou grávida da filha com 28 anos. À medida que o filme se desenvolve, começam a aparecer condutas obsessivas no comportamento da bailarina, algo que ocorre na maioria das pessoas que buscam a perfeição. No caso dela, uma necessidade de se coçar que leva ao sangramento num lugar um tanto incomum: a altura da omoplata direita. Em outras vezes, junto às cutículas das unhas, levando. Durante os ensaios, além dos professores há a figura do professor mor, aquele que dá a aprovação final para aquela que será a estrela principal. Este, por sua vez, começa a notar cada vez mais que a bailarina tem as condições necessárias para encarnar o papel central. Entretanto, à medida que ela se desenvolve na técnica, ele começa a notar que falta a esta, a sensualidade necessária para seduzir o príncipe durante o balé. Neste momento, além de ensinar-lhe a técnica, necessita despertar-lhe, de alguma forma, a sensualidade adormecida na dança, traduzida como uma falta de integração. Ou seja, na exclusiva perfeição técnica transparece uma frieza e uma distância do papel a ser representado.
No palco a bailarina principal tem que transmitir além da perfeição técnica, o “calor sedutor” do amor pelo príncipe e mais do que isso, o ódio desencadeado ao ser posta de lado por uma rival na trama da historia. Isto tudo a conduz à proximidade de uma zona limite, sempre com o intuito de despertar-lhe a sensualidade (aqui vista como avanço na integração pessoal).
As forças externas que a pressionam para haver essa integração começaram a ultrapassar seus limites psicológicos a ponto de surgirem alucinações, falsos reconhecimentos, divisões e cisões internas que a fazem a entender cada vez menos as realidades circunstantes.

ANALISE DO FILME
O antagonismo interior de Nina, representado pelo esforço em aliar a técnica ao desembaraço, torna-se uma metáfora para nós espectadores da constante luta do ser contemporâneo entre a rigidez social versus o “deixar ir”. Mesmo que você não entenda nada de balé, consegue claramente entender o que o diretor quer dessa bailarina: que ela deixe a máscara da hipocrisia, da repressão (moral e estética) e abrace suas máscaras do teatro: a dualidade integrada. O domínio de seu ser, revelando a meiguice racional e esmerada, mas também suas forças instintivas.Mas o sábio diretor diz-lhe em certo momento: a única pessoa que está no seu caminho é você mesma!
Ela precisa desesperadamente desvelar sua sombra, seu cisne negro, para viver plenamente o papel de sua vida. E como sua técnica para parecer um ser perfeito tomou conta de sua alma, ela se esfola, se consome, se martiriza.
A busca de Nina passa pela sexualidade sim, mas esse é só um caminho para alcançar muito mais, pois através disso e da ajuda das pessoas que vivem mais sua libido do que ela, Nina encara todos os pontos obscuros que são frutos de sua rigidez moral, sexual e estética. Rumo à transformação de seu personagem, ela transforma seu ser, num processo metamórfico surpreendente, agonizante, deslumbrante! Nina libera com literalmente sangue nos olhos seu lado sombrio, seguindo a intuição do artista divino em busca da perfeição, que nada tem a ver com técnico.
Como pode uma obra de arte e a força interpretativa do artista dar um tapa tão forte e de efeito tão rápido na cara do espectador, em comparação com a ineficiência das grandes falácias científicas e filosóficas? Um tapa que diz: somente com a integração de todas as partes do nosso ser (das mais leves às mais sombrias) seremos então seres perfeitos. A perfeição dos deuses, de como quer a Natureza, e não a dos homens.

ANALISE FILOSÓFICA DO FILME
Acredito que tem pessoas que não compreenderam profundamente esse filme, que demonstra tanta arte , psicologia , filosofia e sociologia. Eu , alguns professores e a turma de Administração da UEG, enchemos a sala do cinema, muitos riram ou ficaram indignados com as cenas “fortes” e, ao que me parece (julgando-os descaradamente), focando e reagindo ao filme como aos “sensacionalismos” televisivos, e muitos perguntando qual a relação desse filme com o ensino aprendizado da faculdade de Administração.
A partir de um comentário desse é que vi que necessitamos relativizar, “olhar o outro com o olhar do outro” , e assim conseguiremos ver além das aparências, das ilusões e das imagens . Sendo assim, antes de analisar o filme, quero falar um pouco do papel do Administrador de empresa, sendo que papeis é um tema estudado pela sociologia.
Primeiro é importante explicar que o mercado de trabalho para o administrador é bastante amplo, podendo os mesmos trabalhar como técnicos em funções administrativas ou como gerentes/executivos, em empresas com ou sem fins lucrativos e instituições governamentais. Como empreendedores, os administradores podem gerir seus próprios negócios (indústria, comércio ou atividades de prestação de serviços) ou podem atuar como consultores especializados em assuntos relacionados à administração organizacional. O administrador tem que saber a principal riqueza (patrimônio a ser preservado) de uma organização são as pessoas. Portanto, o administrador tem que desenvolver formação humanística e visão global que o habilite a compreender o meio onde está inserido, a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente e a atuar em equipes interdisciplinares. Para isso mais do que treinar é preciso fazer a gestão do conhecimento de sua equipe. Sobretudo é necessário que o administrador seja um líder capaz de promover o benchmarking (Parcerias) e sabendo delegar tarefas e funções. Tudo isso de forma efetiva, assegurando-se que estas tarefas e funções tenham ficado claras quanto ao seu entendimento por parte dos delegados. Somente com o conhecimento necessário sobre as teorias administrativas das organizações e suas funções é que o administrador compreenderá com clareza o seu papel na gestão das operações da empresa, no âmbito dos mercados regionais, nacionais e internacionais. Mas, falando do papel do Administrador, podemos relembrar Sun Tzu, no livro A Arte da Guerra, leitura se não obrigatória, mas praticamente indispensável a todo estudante de Administração de Empresas, É isto que Sun Tzu nos diz. Assim como um general comandando seus exércitos na guerra pelo mercado, administrar empresas é administrar pessoas. Neste momento, em que o desenvolvimento tecnológico nivela todas as empresas que possam pagar por ele, o que diferencia melhores e piores é o fator humano. Já que compreendemos o papel do Administrador ,a gora fica mais fácil fazer analise do filme de forma filosófica e sociológica. Pois , o administrador precisa entender , compreender a conduta e a mente do ser humano.
O Filme fala de uma bailarina que busca ser perfeita em sua profissão , de um líder (Professor) que quer mais do que a perfeição técnica de sua aluna, quer despertar nela sua humanidade, os sentimentos , expressados na arte do balé. Dessa forma percebe-se a postura do líder e do alvo que deseja conseguir( agradar ao público ). A questão do marketing é vista no filme quando o professor promove a festa para arrecadar patrocinadores para o evento, nesse momento Nina é apresentada como a protagonista do balé clássico “Lago dos Cisne” e a antiga bailarina é aposentada e não aceita tal fato. Nesse momento notamos que em muitos casos somos substituídos quando a necessidade ou quando o mercado exige , tal realidade é necessária ser entendida. Assim, o filme desenrola, entre a companhia que promove um espetáculo que lota a casa e de uma bailarina que é considerada perfeita tecnicamente , porém , esta presa em suas emoções e sentimentos.
Dessa forma buscamos analisar utilizando filósofos como Heráclito , Parmênides e Platão, que expressa sobre o mundo das ilusões e da realidade. Sendo assim de acordo com esses filósofos a maioria dos indivíduos vivem seu cotidiano no mundo da ilusão , das aparências e das sensações. Para expor tal fato Platão criou uma alegoria, conhecida como mito da caverna, que serve para explica a evolução do processo de conhecimento. Segundo ele, a maioria dos seres humanos se encontra como prisioneira de uma caverna, e essa caverna representa o mundo sensível , mundo de seres incompletos e imperfeitos, guiados por sombras, ilusões , crenças , doutrinas, das sensações, das aparências, são poucos que conseguem transpor esse mundo, ou sair da caverna das emoções e atingir o conhecimento autentico , ou o mundo da luz racional , o real , o verdadeiro . E os poucos que conseguem sair da Caverna das emoções, são aqueles que fazem a dialética, e esses conseguem ir novamente à caverna e tirar os que estão amarrados nas correntes das emoções. Verifica-se que a teoria das ideias de Platão representa a tentativa de conciliar as duas grandes tendências anteriores da filosofia grega: a concepção do ser de Parmênides e a concepção do ser plural e móvel de Heráclito.
Portanto, de acordo com Parmênides o mundo da ilusão não é uma ilusão de mundo, mas uma manifestação da realidade que cabe à razão interpretar, explicar e compreender, até que alcance a essência dessa realidade. Segundo ele e não podemos confiar nas aparências , nas incoerências, na visão enganadora. Pela razão, devemos buscar a essência, a coerência e a verdade. “o esforço de toda sabedoria é, pois para Parmênides, sistematizar isso, tornar pensável o caos, introduzir uma ordem nele” . Conclui com o pensamento de Platão que podemos fazer a dialética (Heráclito) e sairmos da Caverna das emoções e ir para o mundo da luz racional.
Voltando ao filme , temos a bailarina Nina executar com perfeição a coreografia do cisne branco; porém é necessário despertar o cisne negro, assim conseguirá o sucesso em sua profissão e em sua vida interior. Porém, sua vida emocional é conturbada, com cobranças e castrações materna e medos que não condiz com sua idade(28 anos)...até para o mais leigo em psicologia nota-se que tudo isso gera um psicose. Sendo assim Nina esta presa na caverna das emoções. E necessita despertar seu libido reprimido e assim conseguir encarnar o cisne negro. Ao buscar despertar seu libido, encara o mundo das drogas, do sexo (lesbianismo com a dançarina chamada Lily e o desejo pelo diretor artístico da companhia ,professor Thomas Leroy). Dessa forma verifica-se que Nina vive uma batalha dentro da sua mente através de visões e situações irreais(mundo da Caverna). Percebe-se que Nina já não consegue definir o que é real e o que é imaginário, esta totalmente presa na caverna das emoções. A dialética se dá a partir do momento em que Nina começa a ver o cisne negro querendo sair de dentro dela. Isso acontece nos arranhões que surgem nas costas surgem penas, os seus pés que se transformam em patas de cisne, no seu reflexo no espelho já não a obedece e posteriormente libertação da opressão de sua mãe. O medo de perder o papel faz com que ele se entregue cada vez mais ao cisne negro.A batalha por esse domínio acontece no camarim onde a mesma mata o cisne branco interior e assim consegue dançar com perfeição. Para sair da caverna das emoções Nina se mata e consegue vivenciar as emoções e a realidade de ser uma grande bailarina, aplaudida por todas e dessa forma também a se libertar das emoções e castrações adquirida ao longo de sua vida.







sábado, 22 de janeiro de 2011

Mente Livre e Aberta

A Liberdade para Pensar tão reconhecida e acreditada ser a última a sofrer as afrontas ao seu livre curso, pode ser bem ao contrário. O pensamento humano é assediado desde bem cedo, nos primeiros dias de vida pelos pais e parentes que pré-definem, para o recém-nascido, algumas escolhas que deveriam ser pessoais, tais como time de futebol, isso só para ilustrar: Filho de peixe... E segue assim com os presentes e a prática da ideologia no sentido restrito, é aquela que tende a formar uma idéia ou disseminar algumas já concebidas.

Pela vida se seguem outras “ofensas” à Liberdade. Sob a égide da educação muitos podem incorrer no erro de manipularem filhos levando-os a refletirem às suas próprias ações e comportamentos, nisso podem os pais influenciar positivamente, que só pela convivência acontecerá naturalmente. Filhos que despertados interiormente para seguir profissão distinta dos pais poderão, alguns casos, sofrer fortes influências e ficarem “balançados” na hora “H”. Bem, em casa menos pior, a intenção dos pais são sempre boas, mesmo assim vale a boa revolta para desenvolver o pensamento livre e a livre execução da intenção, respeitados os valores essenciais.

Outras formas de invasão se seguem nos corredores da vida, a excelentíssima televisão e seus tentadores tentáculos, que absorvem mais tempo da juventude que se deveria permitir; os semanários tendenciosos que se torcidos gotas de sangue minarão; sítios da rede mundial de computadores que disseminam e incrementam um pensamento forçoso e concebidamente moderno para uma mente ávida por algo novo e ainda não vivido; um livro ou uma coleção de ficção que mais parece a realidade que não foi contada e estava escondida; uma trilogia de filmes que subliminarmente penetra aos arquivos cerebrais e deixa vestígios de dúvidas que refletirão para toda a vida.

Assim, os pensamentos são formados e não poderão poderiam mais navegar livremente por lugares. O pensamento pré-fabricado definirá parâmetros para a imaginação e o terreno da fertilidade poderá sofrer com uma fecundação prematura.

Nossa! Então é um perigo... Creio que sim. Tudo é maravilhosamente perigoso. Tens a capacidade de avaliar a sua fome e se com fome de saber provar antes, avaliar o sabor e escolher se queres comer disso ou daquilo? Se sim, ótimo, se não, cuidado, busque a fonte dos pensamentos que te são apresentados, com crítica inteligente, pois, poderá deixar o mais precioso de ti ser aprisionado discretamente.

O homem como produto do meio se desvelará exteriorizando o pensamento que será formado pelas fontes de onde beber, algumas insalubres poderão reter a capacidade, cortar as asas da imaginação pura ou ainda criar recônditas masmorras que serão percebidas como a mais pura realidade, deixando o ser por ali, parceiro da ilusão.

Que o medo do engano seja companheiro de jornada terrena que lembra segurança e a avidez de conhecimento seja o motor propulsor do saber e que na dose certa possa sorver com prazer a formação do pensamento livre e aberto.

Viva a Liberdade para pensar livremente, deixar a mente, amante do desejo de voar perceber o que lhe convém, diante dos sabores escolhidos e dos saberes preferidos. Defenda o maior dos tesouros, a Liberdade de Pensar. E só você tenha poder sobre você mesmo. Um abraço imaginário, nascido do ventre da mãe Liberdade!

O pensamento é belo de nascença, livre por natureza e preso apenas a necessidade de voar, mas, no decorrer da vida vai aos poucos sendo aprisionado e perdendo o direito de seus voos próprios da idade, que quanto mais ócio mais velocidade.

Como você entende a realidade que o cerca e a você mesmo:pelo que você observa e reflete , ou pelo que as pessoas pensam e lhe dizem? Pergunta a quem gosta de Filosofa
http://www.filosofia.com.br/figuras/charge/65.gif

COMENTÁRIOS : ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 2 ANO MATUTINO

A realidade depende do contexto de cada agente social. O Real irá dempender daquilo que você acredita que é real, mesmo que para muitos seja ireal. O acreditar vira realidade, é por isso que o mito faz parte da Maravilha do filosofar, pois , muitos fazem dele uma realidade.
Magnólia.
Nem tudo que entendo , compreendo! Magnolia


Aline Borges Pereira-


Com o meu conhecimento e o que entendo é a maneira que observo os acontecimentos , reflito ao me expressar no meu dia a dia, mas porém sem que eu queria vivo e realizo o que as pessoas pensam e falam, pois em nossa sociedade somos movidos ao que os outros querem, os constumes e tradições nos fazem agir deste modo.


Fabrine Nogueira

As vezes nem entendo. A sociedade em que vivemos trata as pessoas na qual ela é integrante de diversas formas. Se você for bem de vida (situação financeira) é recebido muito bem em qualquer lugar , já um "pobre" é apenas um zero a esquerda.

Oliber Rodrigues Sicsu
Hoje tenho um senso mais crítico e não aceito tão facilmente o que me é imposto pela sociedade, tenho muita resistência a muitas coisas, observo e reflito bastante antes de aceitar qualquer oferta , seja na saúde , politica , igreja e outras áreas da vida.

André Lúcio dos Santos Macalão

A Priori, entendemos a nossa realidade de acordo com as nossas observações e reflexões, chegando a aparentes conclusões. Mas não podemos descartar também, que um intercâmbio de informações de terceiros podem nos esclarecer , elucidações que sevirão como base de estudos e análises, a fim de abrirmos um pouco mais a nossa visão acerca da realidade que vivemos e vivenciamos.

Sonia Maria de Souza Lourenço- Matutino
Não devemos sr raciais ao pondo de ignorar as opinioes dos outros, muitas vezes devemos ouvir atentamente o que as pessoas tem a dizer e buscar dentro de outros e buscar dentro de nós a sabedorai de dissernir o que pode agregar valores, porém , o que deve prevalecer é a nossa capacidade de buscar conhecimentos , através da observação de tudo o que ocorre ao nosso redor e refletir para tirarmos as nossas próprias cconclusões.
Maria de Fátima Alves da Silva
Não entendo tudo , porém as coisas que observo procuro anlaizar a veracidade das coisas, acredito que isso é filsofar.

Amanda Fernandes da Silva- Matutino

Por dois . Um complementa o outro. Preciso de informações das pessoas sobre o que pensam e ao mesmo tempo observar com meus próprios olhos , refletir e por fim, juntar os saberes , opinioes ,"por na balança" e encontrar aí um denominador comum. Meu mundo interior entendo mais atraves de observações e reflexões e o exterior tanto atraves disto quanto também pelo que as pessoas pensam e me dizem.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Isto é com você

Segundo a narrativa evangélica, após ver Jesus ser condenado, Judas se arrependeu
profundamente.
Ele foi ter com os sacerdotes e queria lhes devolver as trinta moedas de prata que
anteriormente tinha recebido.
Compungido, afirmou:
Pequei, traindo sangue inocente.
Eles, porém, disseram:
Que nos importa? Isso é contigo.
A palavra da maldade humana é sempre cruel para quantos lhe ouvem as criminosas
sugestões.
O caso de Judas demonstra a inconsequência e a perversidade dos que cooperam na
execução dos grandes delitos.
O Espírito imprevidente por vezes considera e atende conselhos malévolos.
Mas, quando as consequências chegam, ele se encontra solitário.
Quem age corretamente sempre tem companheiros, se suas iniciativas são bem sucedidas,
pois são muitos os que desejam partilhar as vitórias e desfrutar dos sucessos.
Contudo, raramente sentirá a presença de alguém que lhe comungue as aflições nos dias de
derrota temporária.
Nesses momentos, somente sua consciência ilibada o socorrerá.
Semelhante realidade induz a criatura à precaução mais insistente.
A experiência amarga de Judas repete-se com a maioria dos homens, todos os dias, embora
em diferentes setores.
Há quem ouça as delituosas insinuações da malícia ou da indisciplina.
Seja no trabalho, na vida social ou familiar.
Por vezes, o homem respira em paz, desenvolvendo as tarefas que lhe são necessárias.
Todavia, é alcançado pelo conselho da inveja ou da desesperação e perturba-se com falsas
expectativas.
Passa a achar o dever ingrato.
Enamora-se de ganhos fáceis, aventuras inconsequentes ou folgas mais dilatadas.
Facilmente se convence de que faz mais do que o necessário, que é explorado e
incompreendido.
Embalado nessas ilusões, consegue argumentos para desertar do dever.
Embrenha-se em labirintos escuros e ingratos, dos quais será muito difícil sair.
Quando reconhece o equívoco do cérebro ou do coração, volta-se para quem o aconselhou ou instigou.
É então que ouve a mesma frase dita a Judas, em seu momento de desespero:
Que nos importa? Isso é contigo.
Convém refletir sobre essa realidade, perante os conselheiros de plantão.
Nas complexas ocorrências da vida, a saída mais fácil raramente é a mais honrosa.
Contudo, o caminho do dever é o único que pode ser trilhado em paz.
Pouco importa que os outros aconselhem ou façam o contrário.
A responsabilidade pelo que se faz é pessoal e intransferível.
Pense nisso.


(com base no cap. 91, do livro ?Pão
Nosso?, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed. Feb.)
Postado por Vilmar

segunda-feira, 31 de maio de 2010

VERDADE OU NÃO , EIS A QUESTÃO!

VÍDEO "A DENGUE MATA"
REALIZADO PELO PROFESSOR MARLOS E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DOS ALUNOS: JORGE, MILTON, FRANCISCO E JEAN

Professor Marlos: Com o intuito de sensibilizar a comunidade escolar sobre a gravidade da dengue em nosso meio propomos a produção de um pequeno comercial agressivo sobre o tema. Uma das cenas seria a aparição da morte “ilustração conhecida como um homem de preto com uma foice” saindo entre os túmulos numa névoa artificial causada por uma maquina de glicerina.
A penúltima cena foi marcada pela aparição de um individuo que aparentemente não estava entre os membros da produção, ou seja, só apareceu na filmagem.
Como cientista procurei todas as explicações plausíveis para o caso. Esgotadas todas as possibilidades me deparei com algo que a ciência não pode explicar só me restou no momento admitir como ultima tentativa de explicar a experiência de que o s0brenatural e real e não mera ficção.


Professora Magnólia: Parmênides considera que o pensamento humano pode atingir o conhecimento genuíno e a compreensão. Essa percepção do domínio do "ser" corresponde às coisas que são percebidas pela mente. O que é percebido pelas sensações, por outro lado, é, segundo ele, enganoso e falso, e pertence ao domínio do não-ser. Isso é uma dialética, pois , se existe um ser que não foi percebido pelo sensorial humano e de repente a tecnologia o percebe , então , existe um ser ou não? Afinal Parmênides diz que o ser é o não ser não é.
E o mais intrigante é que em sua teoria diz que o que eu percebo pelo sensorial não é real. Mas para o mundo moderno o que se percebe pelos sentidos é o que é real. Definitivamente o vídeo do professor Marlos não tem uma explicação racionalista, mas empiricista, afinal a única explicação real para mim é o da crença e da espiritualidade. Parmênides acaba comigo, pois nesse sentido ele diz que a minha visão é a das aparências e das sensações , do mundo das ilusões. O sobrenatural é real, basta abrir o caminho para o sensorial .